O terceiro pé de apoio do Manejo Integrado de Pragas, não menos importante do que os anteriores, é o controle das infestações das pragas já existente na área alvo. Prevenimos a chegada de umas corrigimos o que está favorecendo outras e agora temos que liquidar as que lá já estão.
Use sua experiência, solicite informações dos fabricantes e fornecedores de inseticidas para qual o melhor produto a ser utilizado em determinado local, não se acanhe tire todas as suas dúvidas.
Você jamais poderá efetuar estas medidas de eliminação se você nem souber fazer a escolha dos inseticidas ideais, fazendo a escolha errada com certeza o resultado não será o esperado.
Aí, é só aí, entram em ação o controle físico (armadilhas, dispositivos mecânicos, etc.), o controle birracional (controle biológico ou controle bioquímico) e o controle químico (inseticidas, rodenticidas, aracnicidas, etc.).
A escolha do método, ou dos métodos destinado a reduzir ou até mesmo extinguir uma determinada praga infestante de um dado ambiente é prerrogativa do profissional de controle de pragas.
Cada caso é um caso, como diria aquele advogado bem-sucedido. Experimente ignorar essa verdade e tratar todas as situações da mesma maneira e você vão ver o que é bom para a tosse!
De qualquer forma, hoje, os conhecimentos desses profissionais de dedetização passam, portanto, por uma visão bem mais ampla do problema e o sucesso de seu trabalho exige não só pelo domínio das informações relativas às pragas alvos, como também os detalhes ambientais que as favorecem.
No Manejo Integrado de Pragas que biocidas devemos utilizar para atingir esse objetivo?
Quais as melhores combinações e formulações? Quais os equipamentos mais indicados para controlar pragas em diferentes tipos de ambientes? Como posso rapidamente atingir níveis de controle?
Amigão! Nem aqui e nem em qualquer outro blog ou site decente você vai encontrar essa receita do bolo! Pode ir tirando o cavalinho da chuva. Pode ser que haja tal informação em outros sites específicos e folhetos das indústrias produtos de inseticidas, mas cada qual terá uma receita feita com os produtos que fabrica, obviamente.
O que o leitor vai encontrar em nosso blog ao longo de suas publicações, são informações de procedimentos, informações de caráter técnico, algumas dicas de quem já vivenciou toda essa questão e coisas assim. Nunca uma receitinha pronta. Mesmo porque (agora vou falar uma coisa nova) cada caso… é um caso!
Quero dizer, cada caso vai exigir que o leitor examine e tome decisões sobre sua conduta para resolver adequada e corretamente o problema. Este artigo, como outros já publicados, não é um livro de receitais e tampouco é uma publicação de auto-ajuda!
É bem mais um “aprenda fazendo passo-a-passo” do que qualquer outra coisa. Se é que chega a ser!
Preste atenção: erradicar, eliminar ou somente controlar uma determinada praga em um dado ambiente vai depender de muita coisa e nunca só do biocida que você decidiu utilizar.
Não vamos negar que esse biocida desempenhará papel primordial no processo, mas uma infinidade de outros fatores a considerar como, por exemplo: o Manejo Integrado das Pragas que é dado ao ambiente (frequência das limpezas, se apenas secas ou úmidas, etc.), o tipo de utilização a que se destina, o que contém e assim por diante, o estado de conservação estrutural e muitas outras considerações.
No Manejo Integrado de Pragas, não pense que:
- Um único biocida vai resolver por completo todas as situações encontradas;
- O biocida que mostrou bons resultados numa dada situação vai seguramente resolver todo e qualquer outro caso;
- Você pode utilizar aquele biocida da maneira que bem entender… não cometa esse erro! Use-o sempre em completo acordo com seu rótulo ou os materiais técnicos de seu fabricante, afinal, são eles, os fabricantes, os que supostamente mais entendem de seus respectivos produtos. A menos que você tenha escolhido mal o produto e seu fabricante não seja tão responsável assim. Nesse caso, amigo, sente e chore!
Ribeira Dedetizadora e Desentupidora