Vamos explicar passo-a-passo o Manejo Integrado de Pragas. Veja o que a Ribeira Dedetizadora e Dedetização tem a dizer sobre o Manejo Integrado de Pragas. A história nos conta que desde o advento dos inseticidas orgânicos (final dos anos 30 e início dos anos 40) e dos raticidas crônicos (anos 40).
O homem passou a confiar totalmente nesses novos compostos químicos para resolver todo e qualquer problema de infestação de pragas, seja na agricultura, seja nos centros urbanos, tal o nível de sucesso dos resultados passou a ser atingindo.
Confiantes, passamos a empregar inseticidas utilizados nos procedimentos de dedetização e raticidas no tratamento e combate aos ratos (conhecido também como técnica de desratização) de maneira indiscriminada e aleatória.
Era veneno para cá, agrotóxico pra lá, às vezes misturávamos tudo ou trocávamos as bolas. Sem muito cuidado e, verdade seja dita, também sem muito conhecimento, passamos praticamente 30 ou 40 anos pulverizando tudo e todos.
Era uma farra! Voou, rastejou ou saltou, zumbiu ou cricilou, incomodou, picou ou ferrou, inseticida neles! A vantagem estava para o nosso lado.
Enquanto isso, quietinhas, essas mesmas pragas que desdenhávamos tratavam de sobreviver buscando seu próprio código genético algumas dessas que nunca haviam sido utilizadas anteriormente.
Uma pequena mutação aqui, outra mais ali, um processo de seleção induzida pela própria utilização indiscriminada desses inseticidas e raticidas utilizados por empresas dedetizadoras e acabou acontecendo:
Começaram a surgir diferentes pontos do globo alguns grupos de insetos e roedores que não morriam mais com as dosagens usuais dos desinfestantes empregado.
Eram moscas que apenas se coçavam na presença de certos mosquicidas, eram pulgas irônicas que no máximo se sacudiam, eram ratos e camundongos que comiam nossas iscas raticidas e pediam mais dando risada de nosso espanto, eram gafanhotos saltitantes e vorazes que passaram a infernizar alegremente os lavradores, enquanto literalmente faziam desaparecer plantações inteiras de permeio a nuvens de inseticidas que contra eles eram aplicados.
A vantagem de novo pendeu para o lado das pragas.
Ah! É guerra, é? Então vamos aumentar a dose de uso dos inseticidas e raticidas e vamos ver quem é que manda! Sabem o que aconteceu? Pouco tempo depois as pragas já eram resistentes também a essas doses bem mais elevadas.
Sabichonas, não é? Então vamos aumentar ainda mais as doses. Mas, espera aí! As doses estão ficando tão altas que outras espécies animais não alvos também já estão sendo intoxicadas, incluindo o próprio homem! Essa não pode ser a solução, afinal. Que fazer?
De volta à mesa de estudos. Tínhamos que compreender melhor a coisa toda. Tínhamos que estudar mais profundamente a biologia dessas pragas para descobrir seus pontos mais frágeis e quando devemos atacá-las.
E, além disso, tínhamos que entender a influência que o ambiente em na vida das pragas e o que nele ocorre que estivesse facilitando sua sobrevivência.
E assim foi feito. Hoje, sabemos muito mais do que sabíamos há 20 ou 30 anos atrás sobre as pragas e seu controle de insetos urbanos. Hoje desenvolvemos armas bem mais eficazes para controlá-las e muito menos tóxicas dos que as iniciais.
Hoje sabemos que não se consegue efetivamente controlar as pragas se não intervimos no ambiente onde elas se situam e usam para garantir sua sobrevivência. Hoje, temos plena consciência que o controle das pragas não pode repousar exclusivamente no uso de armas que as eliminem.
A verdade é que o conceito mais moderno no controle de qualquer praga, roedor, inseto ou aracnídeo, na agricultura ou nos centros urbanos, é o chamado Manejo Integrado das Pragas (também conhecido como Controle Integrado), onde se combinam dois tipos de ações complementares, sinergistas entre si e mutuamente indispensáveis.
Veja abaixo quais as ações de Manejo Integrado de Pragas que estamos falando
Um último comentário sobre o Manejo Integrado de Pragas, só prevenir não vai levar o controle da praga alvo. Só corrigir, também não é capaz de lograr esse resultado. Só aplicar métodos de eliminação das infestações já existentes, igualmente não controla o problema.
Prevenir + corrigir, resultado melhor, mas não ideal. Prevenir + eliminar, idem. Corrigir + eliminar, também não chega lá. Quer dizer, em resumo, tem que ser as três coisas: prevenir + corrigir + eliminar. Não inventa rapaz, não inventa! Nas próximas matérias vamos discutir sobre estes três itens.
Espero que tenham apreciado nossa matéria, ficaremos muito agradecido se você postar um comentário logo abaixo e dizer o que achou do nosso artigo. Até a próxima!!!
Ribeira Dedetizadora e Desentupidora